Como aumentar sua imunidade

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Em tempos de coronavírus, as pessoas estão cada vez mais preocupadas em ter um sistema imunológico mais sadio e forte. Neste artigo, vamos considerar maneiras de fazer isso. Acompanhe até o final!

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Você costuma ficar doente com facilidade? Se sim, está na hora de parar e repensar seus hábitos diários, mas primeiro, vamos analisar o que é o sistema imunológico.

O que é o sistema imunológico?

Segundo o Ministério da Saúde, esse sistema é o meio em que o nosso corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios.

 

O chamado sistema imunológico é a parte responsável por todos os mecanismos de defesa do organismo. Quem garante a barreira contra vírus e bactérias são milhões de células que trabalham constantentemente. A ação faz com que o corpo funcione perfeitamente e fique protegido contra os mais variados tipos de doenças.

 

Por isso, o sistema imunológico é tão importante. Mais do que isso, é imprescindível conhecer e adotar hábitos saudáveis que auxiliam o “campo” de segurança do corpo.

 

A capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra esses agentes é chamada de imunidade. A imunidade pode ser classificada em inata e adquirida. A primeira apresenta uma resposta mais ampla, e os indivíduos já nascem com os mecanismos que a promovem. Na segunda as respostas são mais específicas, e o indivíduo desenvolve-a durante sua vida.

 

O sistema imune é capaz de diferenciar as células do próprio corpo daquelas invasoras, o que garante grande eficiência na defesa do organismo. Todavia, em algumas situações, ele pode reagir contra nosso próprio corpo, desencadeando doenças autoimunes.

Qual a diferença entre imunidade inata e adquirida?

Como vimos até agora, a capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra agentes invasores é chamada de imunidade. Esta pode ser classificada de duas formas: inata e adquirida. A imunidade inata é a que o indivíduo possui desde o seu nascimento. Nela temos barreiras naturais agindo, como pele e mucosas, e também agentes internos, como leucócitos e células fagocíticas. Nesse tipo temos uma resposta inespecífica.

 

A imunidade adquirida ocorre ao longo do desenvolvimento do indivíduo e é mais especializada. Para ser desenvolvida, necessita do contato com um agente invasor, o qual desencadeará uma série de eventos que levam à ativação de determinadas células e à síntese de anticorpos. A imunidade adquirida pode ser classificada em humoral ou mediada por células. Aquela é mediada pelos anticorpos, e esta, pelos linfócitos T.

O que podemos dizer da memória imunológica?

A memória imunológica é responsável pela defesa do nosso organismo em longo prazo. Quando somos expostos a um agente causador de uma doença, desencadeamos uma resposta do nosso sistema imune. Durante essa ação, temos a formação de células de memória, as quais podem sobreviver por vários anos. Quando somos expostos novamente à mesma ameaça, a resposta do nosso sistema imune é ainda mais rápida e mais forte, devido à ação dessas células de memória.

 

A memória imunológica é o motivo pelo qual as vacinas são tão eficientes. Nas vacinas, um organismo causador da doença (morto, atenuado ou mesmo partes desse agente) é inoculado em uma pessoa, estimulando, desse modo, seu sistema imune. Se essa pessoa tiver um novo contato com esse mesmo agente, seu sistema imune responderá de forma rápida, evitando a infecção.

O que são os leucócitos?

Quando falamos em células que participam do sistema imunológico, devemos dar destaque aos leucócitos, responsáveis pelas principais ações de defesa do organismo. Também chamados de glóbulos brancos, são produzidos na medula óssea e migram para as várias partes do corpo pelos vasos sanguíneos. Quando a medula óssea produz poucos leucócitos, temos uma situação conhecida como leucopenia, que deixa o organismo mais suscetível a infecções.

 

Os leucócitos podem ser divididos em dois grandes grupos, os granulócitos e os agranulócitos. Os granulócitos recebem essa denominação, pois, quando submetidos a determinados corantes, apresentam grânulos que se coram de maneira específica, diferentemente dos agranulócitos. Os granulócitos incluem os neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos, enquanto os agranulócitos incluem os linfócitos e os monócitos.

 

Os neutrófilos são do grupo de células responsáveis pela fagocitose de partículas estranhas. Eles se destacam por serem as células mais numerosas entre os leucócitos. Os eosinófilos, por sua vez, têm papel importante em infecções parasitárias e processos alérgicos. Já os basófilos também atuam em processos alérgicos e liberam heparina no sangue, uma substância anticoagulante.

 

Os monócitos também realizam fagocitose, sendo chamados de macrófagos quando invadem as regiões infectadas. Os linfócitos podem ser classificados em linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos, células responsáveis pela produção de anticorpos. Os linfócitos T, por sua vez, dividem-se em duas classes: CD8 e CD4. O linfócitos T CD8 matam células infectadas, e os CD4 atuam ativando outras células, como o linfócito B.

 

O que são anticorpos?

Como vimos logo acima, os anticorpos são produzidos pelos plasmócitos, formados pela diferenciação dos linfócitos B. Essas substâncias, também chamadas de imunoglobulinas (Ig), são glicoproteínas que interagem especificamente com o antígeno (molécula que pode ligar-se ao anticorpo) que estimulou a sua síntese.

 

Os anticorpos, diferentemente do que muitos pensam, não são responsáveis pela morte de um organismo causador de doença. Na realidade, eles se ligam aos antígenos, desencadeando diferentes processos.

 

Um deles é a neutralização, em que o anticorpo liga-se ao antígeno, impedindo que este seja capaz de destruir ou infectar células. Outro processo que pode ocorrer é o de opsonização, em que o anticorpo liga-se ao antígeno, promovendo seu reconhecimento pelos macrófagos ou neutrófilos que realizarão a fagocitose.

 

Além disso, os anticorpos podem acionar o sistema de complemento, que promove a lise de micro-organismo.

E os Órgãos linfoides?

Os órgãos linfoides são tecidos que apresentam grande quantidade de linfócitos em uma região de células não linfoides. Podem ser classificados em centrais e periféricos. Como órgãos linfoides centrais, temos a medula óssea e o timo, produtores de linfócitos. A medula óssea é o local onde todas as células sanguíneas são formadas, incluindo os linfócitos B e T. O timo, por sua vez, é o local onde os linfócitos T completam sua maturação. Os linfócitos B diferenciam-se na medula óssea.

 

Dos órgãos linfoides centrais, os linfócitos são levados pelo sangue e pela linfa para os órgãos linfoides periféricos, tais como baço, linfonodo, nódulos linfáticos isolados, tonsilas e apêndice. Neles, os linfócitos T e B proliferam-se de forma intensa, sendo essa proliferação, geralmente, estimulada por antígenos.

Diferenciando antígeno e anticorpo e vacinação

É verdade que o antígeno, anticorpo e a vacinação são três importantes termos que devemos conhecer melhor para entendermos como ocorre o processo de imunização. A seguir, definiremos o que é antígeno, anticorpo e vacina e compreenderemos melhor a relação existente entre eles.

O que são antígenos?

Os antígenos podem ser definidos como substâncias capazes de se ligar a um anticorpo. Na literatura, fala-se ainda que qualquer substância que é capaz de produzir uma resposta do sistema imune pode ser considerada um antígeno, entretanto, essa definição apresenta algumas falhas, uma vez que nem todo antígeno é capaz de ativar uma resposta imune.

 

Vale ressaltar que, uma substância capaz de desencadear uma resposta do sistema imune é mais corretamente chamada de imunógeno. Todo o imunógeno é considerado, portanto, um antígeno, porém nem todo antígeno é imunógeno. Existem ainda as moléculas chamadas de hapteno, que são moléculas capazes de reagir com um anticorpo, porém não são capazes de induzir uma resposta imune adaptativa.

 

Moléculas presentes em vírus, bactérias, protozoários e fungos são exemplos bastante conhecidos de antígenos.

Qual a função exata dos anticorpos?

Como vimos acima, os anticorpos são glicoproteínas plasmáticas que interagem de maneira específica com determinado antígeno que estimulou sua produção. Essas glicoproteínas são produzidas por plasmócitos, que são células formadas a partir da diferenciação dos linfócitos B.

 

Os anticorpos atingem, de diferentes formas, o agente que causou sua produção. Eles atuam ligando-se aos antígenos, interferindo na sua atividade normal ou os marcando de modo a garantir sua destruição ou inativação.

 

Veja, a seguir, alguns mecanismos de ação dos anticorpos:

  • Neutralização: Nesse processo, os anticorpos ligam-se na superfície dos antígenos, impedindo a infecção de uma célula, tornando o antígeno, portanto, inofensivo.
  • Opsonização: Nesse processo, os anticorpos ligam-se aos antígenos, sinalizando aquela estrutura para células que farão a sua fagocitose (macrófagos ou neutrófilos).
  • Ativação do sistema complemento e formação de poro: Nesse processo, os anticorpos atuam garantindo a ativação do sistema complemento, que desencadeia um ataque à membrana da célula estranha, formando um poro. Esse poro permite a entrada de íons e água, desencadeando o rompimento da célula.

Diferença entre antígeno e anticorpos

Podemos dizer, de uma maneira resumida, que os antígenos são moléculas que reagem com os anticorpos, enquanto os anticorpos são proteínas, produzidas pelos plasmócitos, que atuam basicamente para garantir a inativação ou destruição do antígeno. Em suma, trata-se disso:

 

  • Antígeno: Molécula que reage com o anticorpo.
  • Anticorpo: Proteína que atua de modo a tentar inativar ou destruir um antígeno.

Vacinação

As vacinas são agentes imunizadores fabricados a partir de antígenos inativos ou atenuados, (incapazes de provocar doenças) que provocam a estimulação do nosso sistema imune. Após tomar a vacina, o indivíduo passa a produzir anticorpos contra aquele agente e células de memória, sendo estas últimas responsáveis por desencadear uma resposta rápida, caso o nosso corpo seja posteriormente submetido ao encontro daquele antígeno.

 

As vacinas, que são formas de imunização ativa, atuam na prevenção de certas doenças, não sendo eficazes quando uma pessoa já adquiriu a doença. Atualmente, várias doenças apresentam vacinas eficazes, sendo esse o caso de doenças, como a rubéola, caxumba, hepatite B, febre amarela, tétano, sarampo, entre várias outras.

 

Existem vacinas que podem ser aplicadas por injeção ou ainda ser fornecidas por via oral. Nesse último caso, podemos citar a Vacina Oral Poliomielite (VOP), que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.

5 mitos sobre vacinação

São cada vez mais comuns pessoas que não fazem uso de vacinas por temerem alguns problemas que podem ser causados por esses agentes imunizadores. O fato é que as vacinas são seguras, contudo, muitos mitos ainda rondam a vacinação. Separamos, a seguir, 5 mitos sobre a vacinação e a explicação do porquê você não deve acreditar neles.

 

Vacina causa autismo: Essa afirmação é um mito e surgiu após a publicação de um artigo em 1998 que mostrava a relação entre a tríplice viral e o autismo. Posteriormente, descobriu-se que a pesquisa era falha e o artigo foi retirado da revista que o havia publicado, porém o dano causado por sua publicação já havia sido feito.

 

As vacinas possuem mercúrio, portanto, fazem mal à saúde:  Nas vacinas multidose, observa-se a presença de um componente chamado de tiomersal, o qual contém mercúrio. Suas concentrações são muito baixas, e estudos mostram que não representam um risco à saúde.

 

Vacina contra gripe causa gripe: A vacina contra a gripe não causa gripe, pois trata-se de uma vacina feita com o vírus inativado. Após a vacinação, entretanto, alguns efeitos adversos podem ocorrer, como dor local e vermelhidão, febre baixa e dor de cabeça. Essas manifestações, no entanto, somem, em média, em 48 horas.

 

Gestantes nunca devem ser vacinadas: Algumas vacinas são realmente contra indicadas para gestantes, todavia, não são todas as vacinas que devem ser evitadas. A vacina contra a gripe, por exemplo, é segura para gestantes. O melhor é consultar um médico e ver quais vacinas deverão ser tomadas.

 

Tomar mais de uma vacina no mesmo dia sobrecarrega o sistema imunológico:  A aplicação de mais de uma vacina em um mesmo dia não causa danos ao sistema imunológico, sendo esse, portanto, um procedimento que não causa riscos ao indivíduo.  Essa prática é, inclusive, recomendada, pois reduz as visitas aos locais de vacinação e aumenta as chances de a pessoa completar seu esquema vacinal.

Relação entre antígeno, anticorpo e vacinação

Depois de entender o que é antígeno, anticorpo e vacina, fica fácil compreender a relação entre eles. Os antígenos são agentes que reagem com um anticorpo e que podem desencadear doenças em nosso organismo, já os anticorpos são proteínas que tentam proteger nosso corpo contra os antígenos.

 

A vacinação, por sua vez, garante que antígenos inativos ou atenuados sejam colocados em nosso corpo de modo a garantir a produção de anticorpos específicos e células de memória. Desse modo, quando uma pessoa é exposta àquele antígeno, o corpo já está preparado para garantir a proteção.

Por que a vacinação é tão importante?

É preciso que fique claro à população de modo geral que, a importância da vacinação vai muito além da prevenção individual. Ao se vacinar, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinada doença.

 

Como analisamos até agora, vacinas são substâncias que possuem como função estimular nosso corpo a produzir respostas imunológicas a fim de nos proteger contra determinada doença. Elas são produzidas a partir do próprio agente causador da doença, que é colocado em nosso corpo de forma enfraquecida ou inativada. Apesar de não causar a doença, as formas atenuadas e inativadas do antígeno são capazes de estimular nosso sistema imunológico.

Como a vacina atua no nosso corpo?

Quando nos vacinamos, apresentamos ao nosso corpo um antígeno até então desconhecido. O corpo passa, com isso, a produzir anticorpos contra ele. Nesse primeiro momento, a produção de anticorpos é relativamente lenta. Além da produção de anticorpos, o organismo produz células de memória, ou seja, células que, ao serem expostas novamente ao mesmo antígeno, serão capazes de produzir anticorpos mais rapidamente.

 

Em virtude da presença de células de memória, uma pessoa vacinada consegue que seu sistema imune atue de maneira mais rápida, evitando que a doença se desenvolva. Assim sendo, a vacina atua como um agente preventivo, devendo ser utilizada antes do contágio. Ela é considerada uma forma de imunização ativa, pois estimula nosso organismo a produzir substâncias de defesa.

A importância da vacinação

Vacinar-se é importante para contribuir nos seguintes casos:

 

  • Redução dos números de casos de doenças infecciosas em toda a comunidade, uma vez que a transmissão é diminuída;
  • Diminuição do número de hospitalizações;
  • Redução de gastos com medicamentos;
  • Redução da mortandade;
  • Erradicação de doenças.

 

As vacinas realmente podem erradicar doenças?

Ao vacinar a população, diminuímos a incidência de determinada doença. À medida que toda a população vai sendo vacinada, os índices caem até que nenhum caso seja mais registrado, pois toda a população está protegida.

 

Apesar de parecer, muitas vezes, impossível proteger toda a população, a imunização tem dado resultados no Brasil e no mundo. Em nosso país, já ocorreu a erradicação da poliomielite e da varíola graças à utilização de vacinas.

 

Além disso, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, ocorreu a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo em 2000 e da rubéola desde 2009. Outras doenças também tiveram seus casos reduzidos, como é o caso do tétano neonatal.

Como aumentar a imunidade de forma natural?

Basicamente, para aumentar a imunidade, é necessário manter um estilo de vida saudável. Além disso, você pode intensificar o consumo de alimentos ricos em vitaminas que estimulam a produção das células de defesa. Confira agora os seguintes hábitos saudáveis que você pode adquirir:

Alimentação balanceada

Procure estabelecer e seguir uma dieta equilibrada. Ou seja, consuma frutas, legumes, verduras, carboidratos, fibras, proteínas e lipídios combinados de formas diferentes nas refeições. Vale também consultar um nutricionista para que ele avalie como está a sua alimentação e, assim, possa elaborar o melhor plano conforme o seu biotipo e suas atividades diárias.

 

Intensifique o consumo de vitaminas e minerais específicos. Existem certos tipos de vitaminas e minerais fundamentais para a formação das células do sistema imunológico. Então, se você está em busca de soluções sobre como aumentar a imunidade naturalmente, foque nos seguintes nutrientes:

  • vitaminas A, C e E;
  • ácido fólico;
  • zinco;
  • selênio.

 

Essas vitaminas e minerais existem em grandes quantidades em:

 

  • frutas cítricas (laranja, kiwi, limão, abacaxi, morango, entre outras);
  • carnes;
  • cereais integrais;
  • nozes e castanhas;
  • leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, etc.);
  • vegetais escuros (couve, brócolis, acelga, almeirão, chicória) e mais.

 

Além das fontes tradicionais, esses nutrientes também podem ser encontradas em grandes concentrações na microalga Chlorella, considerada um superalimento.Ela é fonte das vitaminas C, E e B6, que possuem a capacidade de aumentar as células de defesa e a resposta imune do organismo, e também é fonte de selênio e carotenoides que fortalecem o sistema imune e aumentam o número de células que combatem infecções.

 

O inverno costuma ser tempo de gripes e resfriados que vão e voltam. Para ficar livre dessa onda nada agradável e ainda fortalecer seu sistema imune para uma possível contaminação por coronavírus é preciso turbinar suas defesas, consumindo os alimentos certos e evitando outros.

 

De acordo com a médica ortomolecular Anna Bordini, da Clínica Bertolini, “leite e derivados, açúcar refinado, cafeína, sal, álcool e alimentos industrializados e ricos em gorduras trans podem enfraquecer o sistema imunológico ou deixar a recuperação mais lenta de quem pegou uma doença”. A seguir, saiba quais alimentos consumir para dar uma turbinada no seu sistema imunológico:

1. Alho

“Tem função imunoprotetora e uma boa dose de selênio e zinco, nutrientes importantes para evitar gripes, resfriados e outras doenças. Pode ser consumido no tempero das preparações e adicionado cru para temperar o tofu, por exemplo”, explica Lucianna Jardim, nutricionista especialista em ciência dos alimentos.

2. Cebola

Segundo Lucianna Jardim, “a quercetina presente no alimento é um potencializador da função imune, prevenindo doenças virais e alérgicas. Use sempre em temperos ou crua na salada”.

3. Lichia

Rica em vitamina C, auxilia na imunidade e tem propriedades anti-inflamatórias. “Recomenda-se o consumo de uma porção (cerca de 100 gramas) por dia”, diz a nutricionista Lucianna Jardim.

4. Gengibre

Lucianna Jardim explica que “o gengibre auxilia nas defesa do organismo porque possui importante ação bactericida, além de boas doses de vitamina B6 e C. Pode ser adicionado no suco (1 colher de sopa de gengibre ralado, duas vezes por dia) ou servir para fazer chá (2 colheres de sopa de gengibre fresco para 1 litro de água)”.

5. Cogumelo shitake

“O shitake é rico em lentinana, nutriente capaz de estimular a produção das células de defesa (macrófagos e linfócitos) e aumentar a imunidade. Utilizado em larga escala na comida japonesa, tem sido cada vez mais prescrito, graças aos seus aminoácidos e função imunoprotetora. Recomenda-se o consumo de cerca de 100g por dia”, orienta Lucianna.

6. Castanhas e oleaginosas

Castanha-do-Pará, castanha-de-caju, nozes, avelãs e amêndoas fazem parte do grupo das oleaginosas. Já a linhaça, a chia, o gergelim e as sementes de girassol e de abóbora fazem parte do grupo das sementes.

 

Esses alimentos, além de versáteis e deliciosos, são fontes de vitamina E. Essa vitamina é um importante antioxidante que ajuda a manter o funcionamento e a estrutura das células livres dos danos dos radicais livres.

 

Ainda, as sementes e oleaginosas – principalmente a castanha-do-Pará, o gergelim e a semente de girassol – são ricas em selênio. Este é um dos minerais mais importantes para o sistema imunológico, afinal, apresenta uma potente ação antioxidante.

 

Você pode adicionar as sementes no seu iogurte, Kefir ou em frutas preferidas. Por fim, as oleaginosas podem formar um mix de castanhas para o lanche da tarde.

7. Batata yacon

De acordo com a nutricionista, “a batata yacon contém frutooligossacarídeos (FOS) importantes para a saúde intestinal, e consequentemente, para imunidade”.

8. Iogurte natural

“O iogurte natural é rico em lactobacilos com propriedades probióticas, que melhoram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico. O alimento também ajuda no controle do sobrepeso e obesidade”, explica Lucianna.

9. Vegetais verde-escuros

“Brócolis, couve, couve de Bruxelas, rúcula e espinafre são fontes importantes de ácido fólico e vitaminas A, B6 e B12, que possuem papel na maturação das células imunes, ajudando na resistência às infecções”, diz a ortomolecular Anna Bordini. A nutricionista Lucianna Jardim completa: “Estes alimentos também são ricos em ácido fólico, nutriente que participa da formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo”.

10. Frutas cítricas

“Laranja, acerola, limão, kiwi, e morango são ricas em vitamina C, antioxidantes, fibras, flavonoides e propriedades anti-inflamatórias. As frutas cítricas aumentam a imunidade são importantes para a prevenção do câncer e doenças cardiovasculares”, diz Lucianna Jardim.

11. Alimentos enriquecidos com vitamina D

Estudos recentes vêm apontando que a vitamina D, também conhecida como a “vitamina do sol”, pode ser um importante modulador do sistema de defesa do corpo. Afinal, parece auxiliar a regulação das células de defesa.

 

É possível captar vitamina D a partir da exposição ao sol, sempre de maneira adequada e com recomendação de um dermatologista. Essa vitamina também está presente em alimentos como peixes, óleos de peixes, cogumelos, alguns leites e derivados, além de alimentos fortificados.

12. Alimentos ricos em glutamina

Você já ouviu falar da glutamina? Esse nutriente é um tipo de aminoácido, ou seja, a menor parte que compõe a estrutura da proteína. Esse aminoácido participa ativamente da defesa do corpo, melhorando a imunidade e prevenindo o aparecimento de diversas doenças.

 

As principais fontes de glutamina na alimentação são: carnes bovinas, aves, peixes, ovos, leites, queijos, iogurtes e leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico e soja).

13. Temperos naturais

O alho, a cebola, as pimentas, a salsinha, a cebolinha, o alecrim, o coentro, a cúrcuma, o manjericão, a hortelã… já deu pra sentir o aroma, não é? Além de contribuir com os pratos trazendo um sabor inconfundível, os temperos naturais também são ricos em antioxidantes que ajudam no correto funcionamento do sistema imunológico.

14. Água

Dentre a lista de alimentos para aumentar a imunidade, pode parecer muito óbvio, mas é importantíssimo ressaltar o papel da hidratação no bom funcionamento do corpo, o que inclui o sistema imunológico.

 

Para que o corpo opere de maneira satisfatória é necessária uma certa quantidade de líquidos, o chamado equilíbrio de fluidos. Por exemplo, sem o consumo suficiente de água, há redução da produção de saliva, das lágrimas e as mucosas também ficam poucos

hidratadas, fatores que prejudicam o sistema imune.

 

Então, mantenha um consumo médio de 2 litros de água mineral por dia. Para ajudar na hidratação, você também pode consumir água de coco, água saborizada, sucos naturais de frutas e chás sem adição de açúcar.

Pratique exercícios físicos

Fazer exercícios físicos regularmente ajuda a evitar a estafa mental e corporal, fator que pode atrapalhar o sistema imunológico. Sendo assim, mexa-se, pelo menos, 30 minutos por dia. Você pode fazer musculação, caminhada, natação, dança, vôlei, basquete, enfim, qualquer atividade física que você consiga manter diariamente e que te dê prazer.

Mantenha a carteira de vacinação em dia

A função principal da vacina é criar anticorpos para alguns tipos de vírus e bactérias sem a pessoa nem ao menos ter ficado doente. Como explicado, ela nada mais é do que o próprio agente, mas em carga muito baixa ou inativa. Assim, o próprio organismo desenvolve as células de defesa contra os patógenos.

 

A vacinação é a imunização contra doenças que podem levar a consequências bem graves. Todos os anos, as campanhas liberam as vacinas para a população, principalmente para os grupos de risco, como gestantes, lactantes, crianças e idosos.

 

Por falar nisso, é extremamente importante que se vacine bebês e crianças, pois assim eles desenvolverão os anticorpos necessários e estarão imunes às doenças típicas dessa fase da vida, como sarampo, catapora, rubéola e outras.

 

Por isso é tão importante ir até um posto de saúde mais próximo e confira se a sua carteira de vacinação está em dia e fique de olho nas campanhas. A vacinação é responsável pela erradicação de várias enfermidades, dessa maneira cada um faz a sua parte ao se vacinar.

Tenha uma boa qualidade de sono

É durante o sono que o corpo descansa das atividades da rotina e o organismo aproveita para se regenerar e regular as suas funções. Para manter o sistema imunológico sempre em alerta é preciso recuperar as energias que ele gasta ao longo do dia.

 

Dormir mal ou poucas horas por noite faz com que o cortisol aumente. Pois é, a falta de sono também desregula o hormônio cortisol que, por sua vez, é responsável pelo estresse e desregulado acaba reduzindo a defesa do sistema imune.

 

Por conta disso, é preciso ter de 7 a 9 horas de sono de qualidade por noite. Para isso, desligue os eletrônicos, faça refeições leves ao anoitecer, deixe o quarto na penumbra e faça um ambiente confortável e acolhedor.

Fique longe do estresse

Como dissemos, o estresse é um dos grandes vilões da imunidade. Por isso, se queremos fortalecer o nosso sistema imunológico é necessário nos livrar desse mal do mundo moderno.

 

Existem diversas maneiras de reduzir essa condição, a maioria está ligada ao estilo de vida. Quanto mais hábitos saudáveis, menos chances de desenvolver o estresse. A seguir, veja algumas dicas de como evitá-lo.

 

  • mantenha uma alimentação saudável e equilibrada;
  • durma bem;
  • pratique exercícios físicos regularmente;
  • tenha um hobbie ou outra atividade que dê prazer;
  • reserve momentos para a família e os amigos;
  • não guarde raiva o rancor;
  • utilize técnicas de meditação no dia a dia;
  • tenha alguma atividade para aliviar o estresse.

Abandone os maus hábitos

Tão importante quanto adquirir bons hábitos de vida é abandonar os ruins. Afinal, o tabagismo e o alcoolismo são vícios que prejudicam o organismo e, até mesmo, a vida social da pessoa.

 

O fumo, por exemplo, reduz a eficiência dos macrófagos — células do sistema imunológico. Ou seja, ele também limita a defesa do organismo, além de gerar diversas doenças, como câncer de pulmão e boca.

 

Assim como o cigarro, o álcool afeta negativamente todas as células do organismo, inclusive as do sistema imune. Além disso, ele interfere em componentes responsáveis por estimular as respostas imunológicas.

 

Sendo assim, se você tem um ou os dois vícios, o ideal é buscar ajuda profissional para abandoná-los. Sabemos que pode ser difícil largar os maus hábitos de uma hora para outra, e por isso todo auxílio é bem-vindo.

Tome sol

O sol pode ser um grande aliado do sistema imunológico. Isso porque, além de ajudar o corpo a sintetizar a vitamina D, ele energiza as células-T do organismo, aquelas responsáveis por eliminar os patógenos.

 

Dessa forma, a luz solar ajuda a fortalecer a defesa do corpo por dois mecanismos. Por isso, é importante recebê-la todos os dias, nem que seja por 15 minutos sem proteção solar.

 

Ressaltando que, é preciso ter atenção. Esse tempo é o suficiente para receber os benefícios do sol. A exposição prolongada deve ser feita somente com proteção solar tanto do filtro quanto de barreiras, como bonés, chapéus e óculos escuros.

 

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Categorias: Alimentação
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